Micose de unhas - Parte 3 (FINAL)

Boooooa Tarde meus amores como vocês estão????

Espero que maravilhosamente beeem, não é???

Pois bem meus amores, hoje trouxe para vocês a 3ª parte e última da nossa série de micoses de unhas, conforme prometido para vocês, o poste de hoje é longo e comprido, pois trouxe bem detalhado para que todos possam aprender e ficarem bem atentos pois micose é sinal de que estamos dodói rs, então precisamos ir ao médico e tratar, ok?

Então vamos lá???
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O DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL


Apenas cerca de 50 % das unhas descoloradas ou distróficas tem uma infecção por fungos com dermatófitos confirmados na cultura. Outras causas incluem:

•Onicogrifose (espessamento e distorção da unha, geralmente do “dedão do pé”, provavelmente devido a trauma anterior no leito ungueal).

•Trauma (sapatos apertados, roer unhas).

•Cuidados precários com os pés.

•Eczema (dermatite de contato alérgica ou por irritante).

•Líquen plano.

•Melanoma subungueal (para ler sobre melanoma clique aqui).

•Psoríase ungueal (para ler sobre psoríase clique aqui).

•Paroníquia bacteriana, por exemplo, infecção por pseudomonas.

•Doença sistêmica, por exemplo, doenças da tireóide, diabetes mellitus (para ler sobre diabetes mellitus clique aqui), doença vascular periférica.

•Doenças sistêmicas raras, por exemplo, ceratose folicular (doença de Darier), síndrome das unhas amarelas, síndrome da unha – patela, paquioníquia congênita.

•Reação a medicamentos (especialmente tetraciclinas, quinolonas e psoralenos).

Exames

As características clínicas da micose de unha podem imitar um grande número de outras doenças das unhas, como citado acima. Portanto, o diagnóstico laboratorial da micose de unha deve muitas vezes ser confirmado antes de iniciar um regime de tratamento.

Micológico (“exame dos fungos”)

O exame micológico pode ser a microscopia direta ou a cultura de fungos.

Na microscopia direta, um ”raspado” do local é colocado numa lâmina e examinado no microscópio. Na microscopia direta não é possível identificar o fungo específico envolvido na onicomicose, somente a sua presença.

Na cultura de fungos, o “raspado” é colocado em material (meio de cultura) que favorece o seu crescimento, podendo, assim, ser identificado o fungo. Pode levar várias semanas para mostrar o resultado, geralmente de 4 a 6 semanas.

Um resultado micológico negativo não descarta a micose de unha, porque a microscopia direta pode ser negativa em até 10% dos casos e a cultura em até 30 % dos casos. Até mesmo os resultados positivos devem ser interpretados com cautela, já que alguns fungos podem existir como saprófitas (colonizadores), ao invés de uma infecção.

Como tratar a micose de unha

A micose de unha pode ser tratada com remédios para micose de unha em forma de comprimidos, prescritos pelo dermatologista, como o Fluconazol ou o Itraconazol, ou através da aplicação de uma pomada ou esmalte para micose de unha, como o Loceryl, a Micolamina ou o Fungirox, por exemplo.

Outra opção, é o uso de laser para micose de unha, que elimina o fungo da micose através dos raios infra-vermelhos emitidos pelo laser. Saiba mais em: Tratamento para micose de unha.



Quanto tempo dura o tratamento para micose de unha?

O tratamento para micose de unha é demorado, porque o fungo só é totalmente eliminado quando a unha cresce o suficiente. Por isso, a cura geralmente chega por volta dos 6 meses para a micose das unhas das mãos e 12 meses para a micose das unhas dos pés, quando é seguido corretamente.

Complicações da micose de unha

•Deformação da unha com dano estético e funcional

•Paroníquia que é uma inflamação da região ao redor da unha.

•Uma micose na unha do pé é porta de entrada para bactérias e pode ser um risco grave de infecção bacteriana secundária.

•Para quem tem diabetes mellitus, esta situação pode até evoluir para a amputação do dedo ou até do pé (leia sobre diabetes mellitus).

•A unha encravada pode ocorrer facilmente em uma unha com micose

•Dor e limitação da função, particularmente em pessoas idosas.

•Ao deixar a unha quebradiça, a micose de unha pode fazer com que a unha “lascada” penetre na pele e cause inflamação e unha encravada. Para saber mais sobre unha encravada leia o nosso artigo Unha Encravada: Causas e o que Fazer para Evitar e Tratar.

Os fatores de risco para micose de unha

Idade – os adultos são 30 vezes mais propensos do que as crianças (a micose de unha afeta 2,6% das pessoas menores de 18 anos e quase 90% das pessoas com mais de 70 anos).micose de unha água

Imunossupressão – doença ou medicamentos que suprimem a resposta imune aumentam a probabilidade de ocorrer micose de unha.

Diabetes mellitus – pessoas com diabetes mellitus têm maior risco ter micose de unha (leia sobre diabetes mellitus).

Ter outra micose de pele – infecção fúngica cutânea co-existe com micose de unha em cerca de 30 % dos casos.

Clima quente e úmido – morar ou trabalhar em local quente e úmido favorece o desenvolvimento da micose.

Uso de calçado fechado.

Umidade local frequente – contato com água diversas vezes por diamicose de unha 3

Uso de materiais contaminados

Andar descalço em locais públicos com água empoçada – como em piscinas, banho em academia.

Trauma prévio da unha.

Contato com material contaminado – como em manicure/pedicure.

As unhas dos pés são mais afetadas, pois costumam ficar confinadas em um ambiente escuro, quente e úmido dentro dos seus sapatos – onde os fungos podem prosperar.

Muitas vezes não adianta somente tratar a micose, mas deve-se mudar esse ambiente que facilita o desenvolvimento dos fungos.

A circulação sanguínea diminuída para os dedos dos pés, em comparação com os dedos das mãos faz com que seja mais difícil para o sistema imunológico do corpo detectar e eliminar a infecção.

Destacamos que os materiais de manicure/pedicure também podem estar contaminados com o vírus da hepatite C e isto pode ser muito pior do que micose de unha! (Leia em Hepatite C: Diagnóstico, Evolução e Tratamento – parte I e Hepatite C: Diagnóstico, Evolução e Tratamento – parte II).

O diagnóstico da micose de unha pode ser confirmado através de uma análise ao microscópio de uma amostra de resíduos da unha, para determinar qual o fungo responsável pela infecção, que é essencial para o dermatologista indicar o tratamento adequado.

Quais os mitos e verdades sobre a micose?

• Suco de limão acaba com as micoses
Mito: o suco de limão não tem ação alguma sobre a micose e, se manipulado para fins que não os indicados, pode causar danos graves a sua saúde. "O limão, por ser ácido, quando exposto à altas temperaturas pode causar manchas e, em casos mais graves, provocar queimaduras", explica Meire. 

Existe mais de um tipo de micose

Verdade:
o número de tipos de micose é proporcional ao número de fungos. Os dois tipos mais comuns são esses:

- A micose superficial mais comum é a frieira (tinea pedis), conhecida como "pé-de-atleta", que atinge a pele entre os dedos, geralmente a dos pés. Ela pode vir acompanhada de uma infecção bacteriana e, em alguns casos, a cura pode demorar vários meses.

- A Pitiríase versicolor: conhecida vulgarmente como pano branco, é uma micose superficial causada pela levedura P. ovale. 

• Óleo de melaleuca mata os fungos

Mito:
o óleo de melaleuca tem sido aplicado no tratamento de infecções por causa das suas propriedades anti-sépticas e pela sua capacidade de se misturar à secreção sebácea e penetrar na epiderme.

Porém, é importante saber que existem efeitos colaterais graves como secura da pele, prurido, sensação de queimação e pontadas, além de vermelhidão. "Eu não indico o produto. Acho que existem medicamentos confiáveis e acessíveis que são mais eficientes e não prejudicam a saúde", alerta Meire. 

• Lixa de unha transmite micose

Verdade:
a miscose é transmissível de diversas maneiras. Por isso, recomenda-se evitar o uso comum de objetos como lixas, biquínis e peças íntimas, por exemplo. "Não se deve compartilhar objetos pessoais. Os fungos resistem no ambiente por muito tempo e, se a pessoa tiver micose e você usar algo dela, pode se contaminar", adverte.

Formas de contágio
-Contato com animais de estimação

-Em chuveiros públicos

-Lava-pés de piscinas, praias e saunas

-Andar descalço em pisos úmidos ou públicos

-Uso de toalhas compartilhadas ou mal-lavadas

-Peças de uso comum (botas, luvas)

-Uso de roupas e calçados de outras pessoas

-Uso de alicates de cutículas, tesouras e lixas não-esterilizadas

-Usar roupas úmidas por tempo prolongado

• Micose de unha é igual a de pele

Mito:
existem vários tipos de fungos e, por isso, vários tipos de micose. A micose da pele pode ou não ser igual a da unha. Isso vai depender do fungo causador da infecção.

Se há uma diferença entre pele e unha em relação à micoses, ela está no tratamento. Tratar micoses de unha é muito mais trabalhoso e demorado do que as da pele. Isso porque, segundo a dermatologista, o tratamento das unhas depende da eliminação da unha contaminada, o que demora em média um ano para acontecer.

"É preciso retirar a parte que se descola da pele em função da infecção, limpar muito bem a área que fica debaixo da unha e esperar. É um processo demorado e difícil que requer disciplina e paciência", explica. "A unha não dói e fica amarelada, já a pele fica avermelhada e coça bastante, o que incomoda bem mais", explica Susy.
• Micose passa de uma unha para outra ou da unha para a pele

Verdade:
como o contágio se dá por contato, é possível que uma unhainfeccionada transmita o problema para as outras, tanto nos pés quanto nas mãos, embora a dos pés seja mais comum.

"As unhas ficam expostas a agentes externos e ao contato de uma com as outras. Se houver uma infecção em uma delas, certamente será transmitida as demais", explica Meire. "A micose pode passar não só de uma unha para outra como também da unha para pele", diz Susy.
• O uso de esmaltes não atrapalha o tratamento das micoses

Mito:
o esmalte impermeabiliza a unha e dificulta a penetração do medicamento. O ideal é usar esmaltes antimicóticos, pois eles são os mais indicados para cuidar de micoses já que apresentam maior taxa de antifúngicos. "O esmalte comum não é indicado, porque torna o processo de cura mais demorado, já os antimicóticos são excelentes porque tratam o problema com maior eficiência. Mas seu uso deve ser feito apenas sob prescrição médica para evitar alergias ou reações adversas", explica.
• Os antifúngicos de consumo oral prejudicam o fígado

Verdade:
os antifúngicos orais são metabolizados unicamente pelo fígado, podendo sobrecarregar ou agredir este órgão. "Por isso, pessoas com problemas relacionados ao funcionamento deste órgão não devem fazer uso dos antifúngicos", alerta a dermatologista.
• Micoses podem ser tratadas apenas por podólogos?

Mito:
os podólogos são profissionais preparados para identificar este tipo de infecção e são treinados para fazer a parte de assepsia do local atingido, essencial para a recuperação, porém, não podem receitar nenhum tipo de medicamento. "Nós não podemos medicar o paciente. O que fazemos é detectar o problema e cuidar da assepsia do local. O tratamento deve ser multidisciplinar envolvendo dermatologistas e podólogos", explica Elaine Aparecida Nunes, professora do curso de podologia do Senac (Guarulhos). "Além disso, o podólogo só auxilia no tratamento de micoses superficiais, como as de pele e unha".


Tratamento caseiro para micose de unha


O tratamento caseiro para micose de unha pode ser feito com a aplicação de 2 a 3 gotas de óleo essencial de cravo-da-índia na unha afetada pelo menos 2 vezes ao dia, pois o cravo-da-índia possui ação antifúngica e cicatrizante.

Além disso, o tratamento caseiro para micose de unha também inclui a adoção de alguns cuidados como:
Evitar usar sapatos apertados;
Evitar de andar descalço em piso úmido;
Nunca use toalhas compartilhadas, especialmente se estiverem úmidas ou mal lavadas;
Preferir meias de algodão;
Lavar e secar muito bem os pés, inclusive entre os dedos;
Usar sempre chinelos em piscinas ou banheiros públicos;
Usar materiais de manicure ou pedicure próprios e não partilhá-los.

Estes cuidados aceleram o tratamento da micose de unha e previnem uma nova infecção.

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E ai meus amores gostaram???? Se gostaram dêem seu curtir, deixem seu comentário, compartilhem, se não gostou deixe seu comentário também e me fala o que não gostou tudo bem????
Me dêem sugestões do que querem ler nas próximas semanas, tudo bem????
Espero que tenham gostado, preparei esse longo post separado em 3 partes com muito carinho, pensando no bem estar e na saúde de vocês.

Até o próximo post....
Beijinhooooos...

Chris

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